Sejam bem-vind@s ao Blog do Fórum!

O Fórum Regional de Educação Infantil - Região Central/SP constitui-se como um coletivo de pessoas interessadas em discutir e lutar pelo direito das crianças à uma educação infantil de qualidade. Por enquanto, o Fórum não terá uma equipe gestora e será aberto a participação de familiares das crianças, professoras, gestoras(es), equipe de apoio das instituições de educação infantil, pesquisadoras(es), representantes do poder executivo, legislativo e judiciário e quem mais desejar das cidades que se considerarem pertencendo à região central de SP.
Foi criado em 24 de abril de 2010 por representantes de diversos segmentos e municípios do estado de São Paulo e desde então tem agregado cada dia mais municípios, atuando na defesa do direito das crianças à educação Infantil.
Sejam tod@s bem vind@s a este espaço público, de mobilização e atuação em defesa dos direitos das crianças à uma educação infantil de qualidade.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Comissão aprova jornada mínima de sete horas na rede pública

Conforme texto aprovado, escolas terão até 2020 para implementar a nova jornada. PEC será analisada pelo Plenário

A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/07 aprovou nesta quarta-feira a ampliação da jornada escolar da rede pública para, no mínimo, sete horas. Conforme o substitutivo da relatora, deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), a medida valerá para a educação infantil e os ensinos fundamental e médio regulares.

O texto fixa que as escolas terão até 2020 para implementar a nova jornada. Segundo a relatora, o prazo de dez anos levou em conta as diferenças da realidade educacional entre os diversos estados. O substitutivo também prevê atividades opcionais extraclasse, após as sete horas diárias mínimas - nesse caso, as famílias e os próprios estudantes deverão decidir se querem ou não participar.

Impacto financeiro
Para a implementação progressiva do ensino integral, estados e municípios contarão com "apoio técnico e financeiro" da União. Segundo Raquel Teixeira, com R$ 20 bilhões seria possível adotar hoje a jornada de sete horas em todos os colégios. “Esse dinheiro não é nada perto do retorno que a medida traz para a sociedade”, disse.

Universalização do ensino
A relatora argumentou que a escola em tempo integral tem reflexo direto na aprendizagem e na socialização de crianças e adolescentes. "Uma hora a mais na jornada aumenta em 66% o aprendizado do aluno. Hoje, os ricos podem manter os filhos na escola regular em um turno e em aulas de inglês e computação em outro. O texto universaliza o ensino e dá um tratamento mais justo a todos”, destacou.

Para o autor da proposta original, deputado Alceni Guerra (DEM-PR), a escola integral é um mecanismo eficaz para melhorar a qualidade de vida das pessoas. "A educação integral reduziu a criminalidade nas cidades onde já é aplicada. A adoção desse modelo em todo o País depende de vontade política, pois dinheiro nós temos”, afirmou.

Punições
O texto original estabelecia punições para os agentes públicos responsáveis pela ausência de crianças e adolescentes em escolas. As penas previstas eram de perda de cargo ou mandato e de inelegibilidade por oito anos. Raquel Teixeira, no entanto, preferiu deixar essa discussão para os projetos (PL 247/07, PL 600/07 e PL 7420/06) que tratam da lei de responsabilidade educacional, por entender que é mais apropriado regular conjuntamente as condutas dessas autoridades.

Tramitação
A PEC será analisada agora pelo Plenário. O texto precisará ser aprovado em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Audiência Pública em adesão ao Dia D da Educação Infantil


Mais de cem pessoas se reuniram no último dia 25/11 para discutir a questão das crianças de 5 e 6 anos: entre a educação infantil e o ensino fundamental. diversos especialistas sobre a questão se pronunciaram e depois o público presente se manifestou. todos mostraram estar bastante preocupados com os prejuízos que
antecipação da escolaridade possa causar para o desenvolvimento das crianças.
Aprovou-se uma moção de repúdio contra a oruientação do governo do estado e o encaminhamento do abaixo assinado ao ministério público federal.

Representantes do Fórum Regional de Educação Infantil se comproteram a estabelecer diálogo com representantes do poder judiciário, buscando apoio e aliados.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Política de Educação do Campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA


Foi aprovado em 04 de novembro de 2010 o DECRETO Nº 7.352, que dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Tal política destina-se à ampliação e qualificação da oferta de educação básica e superior às populações do campo, e será desenvolvida pela União em regime de colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Cabe destacar a previsão de oferta da educação infantil como primeira etapa da educação básica em creches e pré-escolas do campo.

Para mais informações, acesse

Dia Mundial de Prevencao do Abuso Infantil - 19/11

sábado, 30 de outubro de 2010

Divulgação

Gente,

O Itaú está com o projeto de distribuição gratuita de livros infantis. Cada pessoa q se cadastra recebe em casa um kit com 4 livros. Pensei q seria um beneficio principalemnte para as escolas... deem uma olhada no site...


http://www.lerfazcrescer.com.br/#/home


Beijos e bom feriado!
(enviado pela profa. Cícera por e-mail)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um verdadeiro descaso com a educação!!!!!

SP corta vaga de bebês para atender criança de 4 e 5 anos

Creches abrigarão crianças de 3 anos para gestão ampliar vagas na pré-escola

Deficit na pré-escola hoje é de 41 mil vagas; lei federal obriga atendimento a alunos a partir dos 4 anos

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo decidiu transferir vagas hoje oferecidas a bebês em creches para crianças de quatro e cinco anos na pré-escola.
A medida já valerá em 2011 e vai criar um efeito cascata. Lei federal prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos -hoje é aos seis.
O prazo para cumprimento da regra acaba em 2016. Como já há deficit de 41 mil vagas na pré-escola (que hoje atende crianças de três a cinco anos), a prefeitura transferirá as de até três anos e 11 meses para as creches, onde já há 125 mil na fila de espera.
O contingente de crianças na faixa etária de três anos a três anos e 11 meses ocupará lugares de bebês, na faixa de um ano. Para essa idade, será reduzida a oferta de vagas, hoje em 19 mil.
O número de postos cortados para bebês e o aumento para crianças mais velhas só serão definidos após a matrícula: as escolas poderão adequar suas vagas à demanda. Reduzindo o número de bebês, as creches poderão atender, com a atual estrutura, mais crianças. Isso porque um educador é responsável por sete bebês. Mas, para crianças na faixa de três anos, as turmas podem ter até 25 alunos.
"Precisamos nos adequar à legislação", disse ontem à Folha o secretário da Educação, Alexandre Schneider. "Acho que a maioria das mães vai ficar feliz. Haverá mais crianças na creche, que possui jornada maior." A jornada diária na creche é de dez horas. Na pré-escola, fica entre quatro e seis.

MOMENTO
Para educadores, o problema no ensino infantil paulistano é a falta de vagas. "Como o cobertor é curto, é preciso fazer escolhas esdrúxulas", diz Salomão Ximenes, um dos coordenadores da ONG Ação Educativa e do movimento Creche para Todos. Neste momento, porém, ele entende que a decisão foi certa. "Criança de três na pré-escola é ilegal."
Mesma opinião tem a pesquisadora da USP Tizuko Morchida Kishimoto. Para ela, no entanto, a prefeitura criou um novo problema.
"Como o espaço é o mesmo e o dinheiro também, estão tirando as crianças pequenininhas. Estudos mostram a importância do estudo de zero a três anos."
Cesar Callegari, do Conselho Nacional de Educação, considera a medida correta, mas diz que a prefeitura precisa "acelerar os esforços" para atender a demanda.


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Colaborou TALITA BEDINELLI

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Seminário "Educação Infantil: conversas, conflitos e convivências"

Não perca esta atividade:

Mesa Redonda com a profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (UFSCar) e o prof. Dr. Yves de La Taille (IP/USP)



Dia 25 de outubro (segunda-feira) às 14h,

no espaço Primavera - campus 1 - USP São Carlos



atividade em parceria com a Creche e Pré-escola São Carlos



Não é necessário fazer inscrição para este evento

domingo, 19 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

CONHEÇA NOSSA CARTA DE PRINCÍPIOS

CARTA DE PRINCÍPIOS

O Fórum Regional de Educação Infantil – Região Central/SP é uma instância comprometida com a Educação Infantil tanto no que se refere a assegurar o acesso a um atendimento de qualidade a todas as crianças de 0 a 6 anos quanto em fortalecer esse campo de conhecimentos e de atuação profissional na região central do Estado de São Paulo.
De caráter suprapartidário, interinstitucional, aberto ao debate público e democrático, o Fórum Regional de Educação Infantil – Região Central/SP é aberto a participação de familiares de crianças, estudantes, professoras/es, pesquisadoras/es, trabalhadoras/es de escolas e centros de Educação Infantil, gestoras/es, representantes de órgãos legislativos, executivos e judiciários do poder executivo, bem como de movimentos sociais e sindicais e comunidade em que estão inseridas as instituições.

Este Fórum tem como princípios defender:
- o acesso da criança de 0 a 6 anos aos sistemas públicos de educação enquanto direito constitucional tanto das crianças (independentemente de sua origem sócio-econômica ou cultural, raça, etnia, idade, gênero, credo, etc.) quanto dos trabalhadores urbanos e rurais conforme prevê a Constituição de 1988;
- a destinação de recursos públicos específicos e adequados, imprescindíveis ao bom funcionamento dos sistemas de Educação Infantil, de acordo com o custo-aluno-qualidade(CAQ) estabelecido.
- a indissociabilidade cuidar/educar, , visando o bem estar, o crescimento e o pleno desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos, de acordo com o prescrito na Política Nacional de Educação Infantil (MEC/SEF/COEDI, 1994);
- a pluralidade de propostas pedagógicas, respeitando-se os princípios definidos nesta carta.
- a implementação de políticas públicas que visem a melhoria da qualidade do atendimento atual e sua expansão futura, abrangendo a faixa etária de 0 a 6 anos;
direito à participação das famílias na rotina e cotidiano escolar, respeitando suas demandas, bem como as da comunidade como um todo, compreendendo que a instituição de Educação Infantil é parceira da família e complementa a ação desta;
- O direito de todas as crianças de 0 a 6 anos ao atendimento de qualidade em período integral, em instituições públicas de Educação Infantil, conforme opção da família e necessidade da criança.
- a flexibilização – com qualidade – dos horários de funcionamento, das rotinas, do calendário letivo, das normas de acesso, etc;
- a implementação de propostas pedagógicas de qualidade, baseadas na legislação, nos documentos oficiais e em conhecimentos produzidos cientificamente e que considerem a criança de 0 a 6 anos como sujeito ativo e interativo, parte do contexto sócio-cultural;
- a valorização e reconhecimento profissional de todos os envolvidos na Educação Infantil (professores, técnicos, equipe de apoio, gestão), por meio da garantia de condições dignas de trabalho e acesso (por meio de concurso), remuneração adequada e oferta de materiais e recursos necessários a prática de cada segmento.
- a efetivação de projetos pedagógicos que promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências e linguagens para as crianças de 0 a 6 anos;
- a ampliação da Educação Infantil enquanto campo de conhecimento intersetorial, interdisciplinar, multidimensional e em permanente evolução;
- a implementação de projetos de formação inicial e continuada dos profissionais de Educação Infantil visando sua qualificação específica e ampla, contemplando-se temas de formação com abrangência compatível com a complexidade do campo;
- a constituição, delimitação e regulamentação do campo de atuação e formação dos profissionais de Educação Infantil.
- o direito das crianças e das/os profissionais da Educação Infantil a uma infra-estrutura adequada para a oferta de educação infantil de qualidade, de acordo com os critérios de Infra-estrutura para a Ed. Infantil definidos pelo MEC e considerando ainda as especificidades de cada faixa etária atendida, a acessibilidade bem como o direito de crianças e das/os profissionais da Educação Infantil a espaços intencionalmente planejados e tomados como um importante aspecto da prática pedagógica.

O Fórum Regional de Educação Infantil – Região Central/SP tem como função:

- Configurar-se como um espaço de troca de experiências entre as/os profissionais da Educação Infantil e de escuta e debates sobre suas questões, necessidades e reflexões;
Configurar-se como um espaço de diálogo entre profissionais da Educação Infantil, as crianças, suas famílias e entre estes/as e a comunidade em geral;
- impulsionar a criação e a viabilização de Fóruns Municipais de Educação Infantil na região Central do Estado de São Paulo;
- aglutinar, socializar e divulgar informações e conhecimentos pertinentes à área da Educação Infantil;
- mobilizar parceiros visando à conjunção de esforços na defesa do direito de todas as crianças à Educação Infantil de qualidade e na defesa da valorização profissional dos e das que atuam nesta etapa da educação;
- acompanhar as ações do Fórum Paulista de Educação Infantil e dos Fóruns Regionais e Municipais de Educação Infantil do Estado de São Paulo e articular com nossas ações, sempre que possível;
- propor diretrizes de ação e políticas de Educação Infantil, prioritariamente em nível municipal, mas também em nível estadual e nacional;
- representar os membros do Fórum Regional de Educação Infantil junto a organismos e entidades em nível municipal, estadual e nacional no que se refere aos interesses coletivos deste Fórum expressos nesta carta de princípios;
- representar o Fórum Paulista de Educação Infantil (FPEI) e/ou o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB) na região central do estado de São Paulo, sempre que solicitado, no que se refere aos interesses coletivos deste Fórum expressos nesta carta de princípios;
- representar as entidades municipais ligadas à Educação Infantil junto a organismos e entidades em nível regional e/ou estadual, sempre que solicitado, no que se refere aos interesses coletivos deste Fórum expressos nesta carta de princípios;
- articular e acompanhar as ações do Fórum Paulista de Educação Infantil junto a outras associações nacionais para garantir a Carta de Princípios do Fórum. articular nossas ações junto a outras associações municipais e regionais para garantir a implementação de ações mais amplas que incidam sobre a região e que estejam pautadas na Carta de Princípios deste Fórum;

Fórum Regional de Educação Infantil – Região Central/SP tem como metas:
- ampliar permanentemente a representatividade e legitimidade deste Fórum através da efetiva participação de seus membros;
- ampliar o conhecimento sobre a realidade do atendimento nos sistemas educacionais em toda região de atuação deste Fórum;
- promover a divulgação de conhecimentos, práticas de atendimento e projetos de formação através da realização de pesquisas, seminários, palestras e do Congresso de Ed. Infantil da Região Central-SP;
- estudar a legislação vigente visando propor alterações, adequações e/ou regulamentações;
- incentivar, apoiar e participar de iniciativas Educação Infantil, do FPEI e do MIEIB e outras associações que estejam em consonância com os princípios enunciados nesta Carta;
- articular-se com outros Fóruns Regionais de Educação Infantil no sentido de incentivar, apoiar e participar de iniciativas condizentes com os princípios desta Carta.

Fórum Regional de Educação Infantil – Região Central/SP
São Carlos, 11 de setembro de 2010.

sábado, 28 de agosto de 2010

Dificultar contato de criança ou adolescente com genitor é crime!


Presidente sancionou lei que pune quem tenta afastar ex-parceiro do filho

O texto da lei foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (27/08), ele dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A LEI No.12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010, considera alienação parental "a interferência na formação psicológica" para que o filho "repudie genitor" ou "que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos".
Quem de nós nunca se deparou com um familiar que solicita à escola que não entregue a criança na hora da sáida ao pai ou a mãe, pois ambos estão separados? Agora é lei: dificultar contato de criança ou adolescente com genitor é crime! Fiquemos atentos: impedir que qualquer dos genitores tenham contato com o filho, só mediante determinação judicial!

mais informações nos sites:

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=3&data=27/08/2010

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/criancas-sao-usadas-pelos-pais-no-divorcio-dizem-juristas.html

Reunião

Na nossa última reunião tivemos a participação de cerca de 50 pessoas de São Carlos, Américo Brasiliense, Borborema, Gavião Peixoto, Rincão, Araraquara e Ribeirão Preto e tivemos um debate de muita qualidade a respeito de temas que comporão a carta de princípio do Fórum. O debate foi intenso, mas todos os ítens aprovados foram consensuais. Agradecemos e parabenizamos a participação de todas e todos e esperamos as/os que não puderam participar dessa reunião, na próxima que será 11/09, quando daremos continuidade aos trabalhos.

Fica o convite a todas as pessoas e municípios interessados:



Fórum Regional de Educação Infantil - Região Central/SP

PROXIMA REUNIÃO
DIA 11/09 - SÁBADO


das 8h às 9h - Visita à UAC e café da manhã
das 9h30 às 12h30 - Reunião do Fórum

Local: UAC (Unidade de Atendimento à Criança) - UFSCar
Rod. Washington Luiz, km 235 - São Carlos/SP



MAIORES INFORMAÇÕES (16) 33518111 - pedir para falar na UAC, com Isabel ou Maria José

sábado, 31 de julho de 2010

Próxima reunião do Fórum - 07/08

A próxima reunião do Fórum acontece dia 07/08 - sábado - no campus 1 da USP São Carlos, das 8h às 12h30.
Na ocasião, discutiremos a carta de princípios do Fórum Regional, visitaremos a creche e pré-escola da USP e poderemos compartilhar algumas experiências em educação infantil

A reunião é aberta à participação de quem se interesse - pais, avós,professoras/es, merendeiras, faxineiras, vizinhos, etc. e contaremos com um espaço para crianças.

Professoras/es que desejem compartilhar seu trabalho, devem comunicar por e-mail e indicar se preferem apresentar poster ou em power point.

Nosso e-mail é forum.regional.ei@bol.com.br

PARTICIPEM!!!!!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sobre o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente

Pessoal, como vocês devem saber, o MEC propôs a criação de um Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. Este projeto está em tramitação em Brasília e a sociedade foi convidada a contribuir para a elaboração do projeto. Fente a este contexto, diversos Fóruns e entidades têm se pronunciado a respeito.
A partir de algumas considerações questão do currículo da formação dos professores, algumas entidades - que, historicamente, o dedicam-se ao estudo das teorias curriculares como base fundamental de uma política global de formação e valorização dos profissionais da educação, que articule formação inicial e continuada, plano de carreira, condições dignas de trabalho e piso salarial nacional - encaminharam esta semana, ao ministro da educação, uma carta considerando que o Exame proposto passa diretamente à fase de avaliação do professor sem uma definição e implantação prévias de um currículo de formação a ser avaliado.
ANFOPE, ANPAE, ANPED, CEDES e FORUMDIR , por meio do referido documento, destacam alguns aspectos que devem anteceder o Exame:
- Em primeiro lugar, destacam a necessidade de que se tenha um currículo base para a formação dos professores.
- Em segundo lugar, apontam que a lógica da gestão educacional sugere que o processo de avaliação docente deve ser pensado quando se tem um desenho curricular concebido à luz do perfil profissional objeto de avaliação. Sugerem que esses tipos de exames que geram ranqueamentos, não ajudam a formar o professor que o país necessita e que seja respeitado pelo estado e pela comunidade.
- Em terceiro lugar, destacam-se os efeitos ligados ao "estreitamento da visão curricular da formação" pela avaliação. Não havendo um currículo implantado, este é substituído por uma matriz de referência que dá base à organização dos itens do exame de ingresso.

Frente ao exposto, as entidades signatárias do documento suegerem ao MEC que:

1.Revogue a Portaria 14/2010 e suspenda a montagem da matriz de referência do Exame pelo INEP, em razão das profundas implicações desse Exame para a educação brasileira,
2.Retome, com urgência, a questão da definição e implantação do currículo de formação do professor, em favor de um amplo debate nacional, envolvendo as diferentes secretarias do MEC, o CNE e os órgãos gestores de estados e municípios, assim como as universidades e as entidades da sociedade civil que atuam na área.

Simultaneamente ao debate colocado, fóruns como o Movimento Comunidade de Olho na escola pública questionam se os professores têm medo de ser avaliado e afirmam que "A proposta serve somente para o ingresso na carreira de professor. Mas, se fosse aplicada ao longo dos anos, grande parte dos professores seria reprovada já no primeiro ítem da avaliação" (que se refere à conhecimentos de lagislação como LDB e ECA em especial sobre o direito à educação).

NO que se refere à educação infantil, essa questão é ainda mais séria, pois o currículo da própria educação infantil é algo em debate. O perfil do profissional para atuar com as crianças menores não está bem definido e os cursos de formação de professores, em geral, ainda não assumiram a responsabilidade de formar para a docência da primeira infância. Diversas pesquisas indicam a insuficiência da formação inicial no que se refere à educação de crianças de 0 a 6 anos. Deste modo, o debate suscitado por esse projeto de lei tem tudo a ver com a gente!

Frente ao debate colcado, convidamos os visitantes desse blog a se manifestarem sobre o assunto, por meio de comentários.
Grande abraço, Gabi

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Divulgado Documento Final da CONAE

O documento final da CONAE sintetiza todas as questões debatidas nas etapas intermunicipais, estadual e nacional e traz posicionamento da sociedade perante os principais temas da educação!

Em especial, destaco o parágrafo 145, no que se refere ao atendimento das crianças de 0 a 3 anos e sugestão de data de corte para matrícula no ensino fundamental.
Destaco também parágrafo 162, L, sobre licença remunerada para professores cursarem mestrado e doutorado.

O link para o documento está no final do Blog, em "Sites e blogs relacionados".

Espero que todos aproveitem bastante a leitura deste documento, que contou com a contribuição de muit@s de vocês.
Grande beijo, Gabi

sábado, 22 de maio de 2010

Dê a sua opinião sobre a idade de atendimento das crianças na educação Infantil e a formação dos professores para esta etapa da educação


Atualmente nos encontramos em meio a diversos debates sobre a idade de atendimento das crianças na educação infantil e sobre a formação dos profissionais para atuar nessa etapa da educação. Frente a tantas propostas sobre o assunto (há quem defenda que as crianças deveriam ir para o ensino fundamental apenas com 7 anos e quem reivindique a entrada das crianças no fundamental aos 4 anos de idade!), gostaríamos de saber a sua opinião sobre a idade de atendimento da educação infantil e sobre a formação que deveria ser exigida dos professores que atuam nesta etapa da educação básica! Poste seu comentário e posicione-se sobre a questão!

Para mais informações sobre os assuntos, veja matérias listadas nete blog.

CARTA ABERTA - Em defesa do direito das crianças, contra o PLC 6755/10




Gostaríamos de parabenizar a tod@s integrantes e apoiador@s do Fórum Regional de Educação Infantil - São Carlos/SP


pela atuação em defesa do direito das crianças de até 6 anos à educação infantil,e na luta contra o projeto de lei PLS 414/08, que agora tramita na câmara dos deputados identificada como PLC 6755.



Aconteceu no último dia 20 de maio, em Brasília, audiência pública na câmara dos deputados, para tratar do PLC 6755. Na ocasião, diversos segmentos da sociedade, representantes de entidades de todo o Brasil, mobilizaram-se e fizeram-se presentes. Vale destacar o importante papel desempenhado pela delegação de São Carlos e região, que participou da audiência com 30 pessoas, de São Carlos, Araraquara, Ibaté, Rio Claro e São Paulo, representando 20 diferentes entidades, dentre as quais o Fórum Regional de Ed. Infantil, Conselho Municipal de Educação, Prefeitura Municipal de São Carlos/SP, Conselhos de Escolas e APM de CEMEIs, EMEBs e EEs, Movimento de Mulheres de Rio Claro, ONGs, Associações de Bairro, Associação Monte Azul, Aliança pela Infância, Orçamento Participativo de São Carlos/Projeto OP Educa, Fórum Paulista de Educação Infantil, além de outros.


Agradecemos a tod@s que de alguma forma fizeram parte dessa mobilização, seja pela participação efetiva, pelo apoio constante ou pelo envio de e-mails e moções aos deputados e senadores.
As falas do relator e do presidente da comissão educação ao final da audiência apontam para a data de 31/03 como data corte para a matrícula de crianças de crianças no ensino fundamental. Somente crianças com 6 anos completos nesta data, no início do ano leívo podriam ser matriculadas no ensino fundamental, conforme prevê a resolução n. 001/10 do CNE e as diretrizes curetrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Crianças que completam 6 anos após essa data permanecem na educação infantil! No final da audiência, pronunciaram-se contra o projeto de Lei do Senador Flávio Arns, a profa. Gabriela G. Tebet , representando o Fórum Regional de Educação Infantil de São Carlos, a profa. Márcia Belini, em nome do Conselho Municipal de Educação de São carlos e a prefeitura Municipal de Educação, o professor Thiago carneiro, em nome do Conselho de Escola da EMEB Afonso Fioca Vitali além de representantes das escolas Waldorf, do Fórum Paulista de Educação Infantil e do SINPEEM. Nem mesmo a assessora do senador Flávio Arns foi capaz de defender a proposta inicial e apontou para a possibilidade de um acordo, por meio do sustitutivo que será proposto pelo relator.

Grande vitória do movimento nacional, com participação massiva de São Carlos e Região!


Parabéns a tod@s pela conquista!
Grande beijo,
Gabriela Guarnieri de Campos Tebet
Fórum Regional de Educação Infantil - São Carlos/SP

Histórico do Fórum


Em 13 de março de 2010, reuniu-se nas dependências da UAC um grupo composto de 15 pessoas que se intitularam comissão pró-fórum reginal de educação infantil. Nesta reunião falamos da atuação do Fórum Paulista de Educação Infantil, da participação do município de São Carlos na CONAE estadual e da necessidade de nos organizarmos em algum tipo de associação. Falamos da importância de lutarmos por valorização profissional na educação infantil e pelos direitos das crianças e agendou-se uma nova reunião que deveria ser amplamente divulgada a fim de constituir um Fórum Regional legítimo, com a participação de outros municípios e de diversos segmentos sociais.

Em de 24 de abril do mesmo ano, cerca de 80 pessoas se reuniram para tratar da criação do Fórum Regional de Educação Infantil e para discutir as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil publicadas em dezembro de 2009.

Constituído o Fórum Regional, conversamos sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, com a apresentação feita por Gabriela Tebet e Peterson Rigato, (ambos, neste momento representando o Fórum Paulista de Educação Infantil). Depois da apresentação feita pelos dois, muitos participantes fizeram suas colocações sobre diferentes temáticas que nos preocupa no que diz respeito à  Educação Infantil. Tratamos de financiamento; da lei de obrigatoriedade de matrí­cula de crianças a partir dos 4 anos na educação infantil bem (esta debatida longamente visto a sua polêmica); importância de um currí­culo garantindo as especificidades de cada realidade e a cultura de cada comunidade, relação dos municí­pios com o Estado no que se refere a data base para a matrí­cula da s crianças, considerando o ensino fundamental de 9 anos e a garantia de que as crianças que completam 6 anos ao longo do ano continuem na educação infantil; qualificação dos/as profissionais, entre outros.

Dentre os presentes, alunos do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Carlos, professores/as da rede municipal de São Carlos, equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, Borborema, Santo Antônio de Aracanguá, Araçatuba, Gavião Peixoto, Américo Brasiliense e Nova Lusitânia. Contamos ainda com diretores/as de escola, coordenadores/as, recreacionista, consultora de Educação, pesquisadores/as na Educação Infantil (UFSCar e UNESP/Marília), agentes educacionais, secretário municipal de educação (Borborema) e representantes do Fórum Paulista de Educação Infantil.